Segundo Pierre Lévy, no livro “Cibercultura”, o computador não é mais um centro, e sim um nó, um terminal, um componente da rede universal calculante. Em certo sentido, há apenas um único computador, mas é impossível traçar seus limites, definir seu contorno.
É um computador cujo centro está em toda parte e a circunferência em lugar algum, um computador hipertextual, disperso, vivo, fervilhante, inacabado: o ciberespaço em si.
O computador evoluiu em sua capacidade de armazenamento de informações, que é cada vez maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez maior a informação. Isto significa que o computador agora representa apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço.
Essas informações contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço, possibilitam aos usuários um acesso a novos mundos, novas culturas, sem a locomoção física. Com todo este armazenamento de textos, imagens, dados, etc.
Houve também uma grande mudança no comportamento empresarial, com uma forte redução de custo e uma descompartimentalização das mesmas. Antes o que era obstante agora é próximo, as máquinas, componentes do ciberespaço, com seus compartimentos de saída, otimizaram o tempo e os custos.
O computador interfere em todas as áreas de nossa sociedade. No trabalho a automatização de muitos setores das grandes indústrias, montadoras, automobilismo, escritórios, copiando, criando bancos de dados, onde podemos gravar e guardar todos os tipos de informações que serão usadas sempre que necessárias com muita rapidez e eficácia.
A informática muitas vezes prejudica o emprego de alguns trabalhadores. Estes irão necessitar de cursos de atualização, aperfeiçoamento a fim de se adaptarem a este novo mundo em seus ambientes de trabalho. Porém, enquanto isso não acontece há o desemprego, não por falta de vagas, mas por falta de mão-de-obra especializada.
Estas novas formas de trabalho também implica à saúde do trabalhador, Novas doenças do trabalho estão sendo apontadas hoje: tendinite, que vai atrofiando os nervos dos dedos e das mãos e consequentemente os do ante- braço, chegando aos ombros, comprometendo ainda mais a saúde do trabalhador.
Temos também outras doenças: estresse, problemas de visão, postura, etc. Por isso está sendo criado terapias para pessoas que trabalham nessa área para que tenham uma melhor qualidade de vida com maior produtividade. A informatização nos ajuda nas pesquisas escolares, médicas e nos dá condições de criar cenários compatíveis à nossa realidade.
Estas pesquisas, contribuem inclusive nas simulações, e informações precisas em que se cria novos tipos de antídutos e se descobre tratamentos para vários tipos de doenças em que não havia medicamentos. As máquinas nos dá resultados precisos em tempo mínimo tais como: elétrons, ultrassonagrafia, raio-x, entre outros facilitando e agilizando os procedimentos que devemos tomar.
As máquinas são muito usadas na escola onde somos orientados por professores e monitores que nos ensinam normas e regras de conduta e como usá-las e operá- las para maior aproveito de sua utlização. Nossa sociedade está acostumada também a sistemas de compra, venda, transferência de documentos e informações de toda espécie e diferentes níveis culturais e sociais.
Sabemos que todas as informações são programadas e realizadas pelo homem e, este é falível. Neste sentido, há sites em que devemos ter muito cuidado pois podem conter objetivos criminosos, e nem sempre as informações são confiáveis. Mas é uma tecnologia maravilhosa, a serviço do homem, da humanidade em geral, só nos resta aproveitá-la da melhor forma possível.
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